
Hoje a tarde me distrai por alguns minutos. Começou a chover. Eu sentei na varanda e fiquei observando, como uma boba mesmo. Observei cada lugar diferente em que os pingos caíam. Era uma chuva calminha, mas eu percebi que ela estava aumentando aos poucos. Quando não tinha mais espaços para os pingos se dispersarem, as poças iam se formando e a grama encharcando. E eu ali parada, vendo o quanto pode ser comparada com as “tempestades” da nossa vida.
Aquelas “tempestades” do dia-a-dia sabe ? Aquelas que por ás vezes não darmos a devida importância, nos perdemos novamente e cometemos os mesmo erros, porque nos esquecemos de aprender com elas. Talvez também porque nos acovardamos ao ver que ela começou pequena, mas rapidamente tomou uma enorme proporção. Ou, até mesmo, aquelas tempestades que não vemos de que direção chegou e que vem mesmo para parar nossa caminhada.
Mas o estranho é que qualquer que seja a tempestade, de qualquer lado que ela vier e de qualquer modo, não podemos parar diante dela e precisamos desenvolver nossa fé para que isso não aconteça. E sabe o que é que a desenvolve ? É... a tempestade.
Aquela que o mesmo que permitiu que começasse pode faze-la cessar.